Gerenciar emoções: uma competência que pode ser desenvolvida

29/10/2019

Quem nunca se sentiu triste que atire a primeira pedra… Sim, tristeza, medo, alegria, raiva, entre outras emoções fazem parte do nosso dia a dia. As emoções funcionam como um GPS, auxiliando a guiar o nosso caminho e elas mexem com todo o nosso corpo. Por exemplo, vamos imaginar que por algum motivo você descobre que tem um problema de saúde, o medo pode fazer com que você mude alguns comportamentos, pensamentos e ações, ou até mesmo, você pode elevar os níveis de ansiedade e tensão. Hoje vivemos na era da ansiedade, muitas pessoas sofrem por antecipação, sentem a necessidade de estarem 100% conectadas e esquecem de si mesmas e dos outros que estão ao seu redor, por consequência acabam se isolando e potencializam outros tipos de emoções.

O psicólogo americano Gottman e sua equipe descobriram que é necessário uma proporção de 3 interações positivas para 1 interação negativa para que os relacionamentos sejam saudáveis e as pessoas se sintam felizes, ou seja, se você tiver mais interação negativa, é provável que o relacionamento não se sustente.

Além disso, estudos científicos mostram que emoções mal-orientadas podem exercer efeitos negativos sobre a saúde, tanto mental (ansiedade, depressão etc), quanto física. Uma pesquisa realizada em 2009 pela University College de Londres mostrou que emoções de raiva mal-orientadas têm relação direta com ataques cardíacos, e isso é muito mais frequente em mulheres. Assim como o contrário também é verdadeiro, emoções bem orientadas proporcionam boa saúde e melhorias no relacionamento interpessoal.

Por isso, mais do que nunca é importante saber gerenciar as emoções, e quando falamos em gerenciar emoções, basicamente estamos falando de “tomada de consciência”. Quando não estamos conscientes do que estamos fazendo, acabamos agindo ou reagindo por impulso, ou no piloto automático, sem pensar nas consequências.

Para tomada de consciência podemos fazer alguns exercícios, um exercício bem simples que pode ser feito é observar o próprio comportamento diante das emoções: imagine uma situação onde você teve vontade de fugir, pense na situação difícil, qual foi a sua reação de fuga, quais as consequências no curto prazo e no longo prazo? Por exemplo, muitas pessoas têm medo de falar em público ou expor suas ideias, às vezes a fuga é não realizar a apresentação, não se expor, e por consequência, no curto prazo, você pode perder oportunidades de evolução na carreira, no longo prazo, você pode se questionar as razões pelas quais você não apresentou sua ideia ou observar o outro colhendo os resultados da mesma ideia que você tinha e não teve coragem de apresentar.

A gestão das emoções é uma competência que pode aprendida, qualquer pessoa, independente de idade, formação etc, tem condições de aprender.

Se você se interessou no tema e/ou quer levar mais conhecimento sobre inteligência emocional para a sua empresa, faça contato comigo: flavia.bernardi@mkfsolucoes.com.br

Gerenciar emoções: uma competência que pode ser desenvolvida

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