O que podemos aprender com a Starbucks?

09/02/2018

Nunca vou esquecer a primeira vez que tomei um café na Starbucks, em Nova York, foi uma experiência incrível e me tornei fã dessa marca, e nesse momento  passei a entender as razões que levaram essa marca a ter muito sucesso e acredito que outras empresas podem se inspirar para obter resultados tão grandiosos quanto os da Starbucks. 

Li algum tempo atrás que a Starbucks possui mais de 15mil lojas, está presente em 50 países e tem o plano de superar o valor de mercado do McDonalds no mundo. Você consegue entender a dimensão de tudo isso?

Acredito que talvez o grande pulo do gato da Starbucks tenha sido a superação durante uma crise em 2008, na qual Howard Shultz, CEO da empresa, tomou uma série de decisões, fechou 600 lojas com desempenho insatisfatório, levou milhares de pessoas da sua equipe para um encontro organizacional em Nova Orleans , e além disso fechou todas as lojas durante uma tarde inteira para retreinar os baristas. Ou seja, mesmo durante um cenário de crise e de dificuldades, Shultz entendeu a importância de capacitar as pessoas para que pudessem entregar um produto de valor e diferenciado para os seus clientes. 

Outros pontos importantes da estratégia de recuperação da empresa foram: levar os clientes a portas fechadas para que pudessem responder ao questionamento: “o que nós não estamos fazendo e que precisa ser feito?”, e ainda, a Starbucks foi uma das primeiras empresas americanas a oferecer assistência médica e opções de ações para os seus funcionários. Em síntese, é possível inferir que as pessoas estão no centro da estratégia do negócio.

Por que estou contando essa breve história? Muitas empresas num cenário de dificuldade têm a tendência de cortar todos os investimentos, reduzir custos, demitir pessoas, deixar de capacitar as pessoas, sair desesperado sem saber o que fazer, quando na realidade, é preciso ter uma visão sistêmica do negócio e “fazer o tema de casa”, colocando as pessoas (clientes, funcionários e acionistas)  num primeiro plano alinhado com os princípios do negócio. Além disso, é preciso TOMAR DECISÕES, e isso muitas vezes é o que trava o crescimento ou a recuperação das empresas. 

Numa entrevista perguntaram ao fundador da Starbucks, Howard Shultz, como ele conseguiu encontrar inspiração nos piores momentos, a resposta foi: “lutando pela sobrevivência, lutando por respeito e levantando da cama todos os dias acreditando que o que você faz é importante, e você deve estar disposto a fazer praticamente tudo para defender o que ama”.

O que podemos aprender com a Starbucks?

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